Por Toutatis, este Papa é louco!
Como já toda a gente no mundo sabe, o Papa Bento XVI, filho de um modesto funcionário do Estado com direito a pensão, fez outro dia um discurso polémico. O tema do discurso era a relação entre Fé e Razão, e a certa altura o Papa disse, citando:
“'Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali só encontrará coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega'.
Após ter atacado deste jeito, o imperador argumenta, então, pormenorizadamente, por que a propagação da fé através da violência é absurda. Ela está em contradição com a essência de Deus e da alma. “Deus não tem prazer no sangue”, diz ele, “e agir de forma irracional contraria a essência de Deus. A fé é fruto da alma, não do corpo. Quem, portanto, pretende conduzir alguém à fé, precisa da habilidade do bom discurso e de um raciocínio correto, mas não de violência e ameaça… Para convencer uma alma sensata, necessita-se não de seu braço, não de instrumentos de agressão nem de outros meios pelos quais se pode ameaçar alguém de morte …”
Mais tarde o Papa veio dizer que as suas palavras devem ser lidas em contexto, e que neste caso as palavras não eram dele mas sim de um tal imperador, e serviam apenas para ilustrar a sua ideia da Fé e da Razão.
Mas será que este Papa não pensa? No mundo de hoje, será que era memso necessário ir buscar um exemplo que se referisse de forma tão directa a Maomé e ao Islão? "Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali só encontrará coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega." Mas é preciso ser-se muito intelectual para ver que isto é um insulto?
O Papa é responsável pelas suas acções. Queria fazer o seu discurso, muito bem, que o fizesse. Queria dar exemplos, muito bem, que os desse. Mas tinha mesmo que ir buscar uma citação claramente insultuosa (e incendiária, nos dias de hoje)? Se queria um exemplo de espalhar a Fé pela espada, porque é que não foi buscar uma das muitas conversas sobre as cruzadas, ou sobre a Inquisição? Ou será que essas coisas estavam bem porque foram feitas em nome do Príncipe da Paz, Salvador Jesus e não em nome de um "falso profeta", Maomé? O Islão está cheio de coisas más e desumanas exactamente na mesma proporção que o Catolicismo. O Mundo não esquece a Inquisição.
“'Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali só encontrará coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega'.
Após ter atacado deste jeito, o imperador argumenta, então, pormenorizadamente, por que a propagação da fé através da violência é absurda. Ela está em contradição com a essência de Deus e da alma. “Deus não tem prazer no sangue”, diz ele, “e agir de forma irracional contraria a essência de Deus. A fé é fruto da alma, não do corpo. Quem, portanto, pretende conduzir alguém à fé, precisa da habilidade do bom discurso e de um raciocínio correto, mas não de violência e ameaça… Para convencer uma alma sensata, necessita-se não de seu braço, não de instrumentos de agressão nem de outros meios pelos quais se pode ameaçar alguém de morte …”
Mais tarde o Papa veio dizer que as suas palavras devem ser lidas em contexto, e que neste caso as palavras não eram dele mas sim de um tal imperador, e serviam apenas para ilustrar a sua ideia da Fé e da Razão.
Mas será que este Papa não pensa? No mundo de hoje, será que era memso necessário ir buscar um exemplo que se referisse de forma tão directa a Maomé e ao Islão? "Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali só encontrará coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega." Mas é preciso ser-se muito intelectual para ver que isto é um insulto?
O Papa é responsável pelas suas acções. Queria fazer o seu discurso, muito bem, que o fizesse. Queria dar exemplos, muito bem, que os desse. Mas tinha mesmo que ir buscar uma citação claramente insultuosa (e incendiária, nos dias de hoje)? Se queria um exemplo de espalhar a Fé pela espada, porque é que não foi buscar uma das muitas conversas sobre as cruzadas, ou sobre a Inquisição? Ou será que essas coisas estavam bem porque foram feitas em nome do Príncipe da Paz, Salvador Jesus e não em nome de um "falso profeta", Maomé? O Islão está cheio de coisas más e desumanas exactamente na mesma proporção que o Catolicismo. O Mundo não esquece a Inquisição.
E digo mais: se Deus não tem prazer no sangue, como é possível que no Livro Sagrado, que os católicos veneram como sendo Palavra de Deus, existem tantas referências a sacrifícios de sangue para expiar pecados? E no Novo Testamento, não é recorrente o sacrifício de sangue de Jesus? Se este deus não gosta de sangue, porquê isto tudo? Será um deus esquisofrénico?
Há mais espadas e sangue no Judaísmo e Catolicismo do que no Islão.
Bento XVI, tu cura-te. O circo a arder não é assim tão bonito.
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