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quinta-feira, abril 26, 2007

Pet Sematary (1989)

Não há volta a dar: eu adoro esta história. O livro é um dos meus preferidos de sempre, escrito pelo meu herói, Stephen King, que também escreveu o guião do filme (e faz uma aparição surpresa no cemitério!). A realização é de Mary Lambert, que também fez alguns videoclips da Madonna, incluindo Material Girl e Like a Prayer (quem não gosta deste clip?).

Tudo começa quando a família Creed (Louis e Rachel, mais os filhos Ellie e Gage) se muda para uma casa nova no Maine. Conhecem o vizinho Judd (Fred Gwynne), que os leva ao "Pet Sematary", um cemitério feito pelos miúdos da terra (erro ortográfico incluído) para os seus animais de estimação. A partir daí nada volta a ser o mesmo... Os acontecimentos são estranhos, alguns bastante (!!) chocantes, mas todos tocam no fundo do coração.

Como Pet Sematary é uma adaptação, as comparações com o livro do mesmo nome são inevitáveis. O livro é melhor. E, na minha opinião, deve ser lido primeiro. O que parecem inconsistências no filme não o são na realidade, e o livro explica-as satisfatoriamente. Há pormenores importantes como o Wendigo que simplesmente não estão no filme (o que deixou aqui esta miúda chateada...). Quanto ao final devia ter continuado como no livro: aberto.

Outra coisa: no livro a caracterização é simplesmente fenomenal (grande trunfo de Stephen King), mas no filme temos pouco disso. E ler o livro ajuda mesmo a criar empatia com as personagens, e a perceber os seus motivos (final do filme). Logo na primeira cena já eu gritava de felicidade, "Olha o Louis!!", e apareciam coraçõezinhos e florzinhas à minha volta. Mas acho que o actor Dale Midkiff também teve qualquer coisa a ver com isso.

Por falar em actores, nenhum deles é brilhante. De todos o melhor é capaz de ser mesmo Miko Hughes (Gage). O elo mais fraco é sem dúvida Blaze Berdahl (Ellie), que conseguiu estragar uma das cenas mais poderosas do filme todo ("Let God have his own [...]!").

Pet Sematary é uma história como há poucas, e o filme merece uma recomendação baseada só neste aspecto. Um filme para quem não gosta de filmes de terror, e também para quem gosta, que de certezinha vai adorar a Zelda (Andrew Hubatsek).

8 /10
(The Ramones - Pet Sematary, música do filme que não me sai da cabeça)

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