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domingo, dezembro 24, 2006

Teenage Mutant Ninja Christmas

A pedido de muito poucas famílias, as Tartarugas Ninja dizem adeus à Nona Onda. Hão-de voltar um dia, mas como é Natal, deixo que voltem ao esgoto para trocar presentes com o Mestre Splinter, a ratazana.

Boa overdose de açúcar (aka Natal) para todos!
(Tentem não ter pesadelos por causa da imagem que acompanha este post.)

quinta-feira, dezembro 21, 2006

"She is, moreover, God."

E se alguém ainda tinha dúvidas... Kate Bush & Larry Adler, The Man I Love

Prémios da Corrida Eleitoral

- Mas ela também tem de ter um prémio, não acham? - sugeriu o Rato.
- Claro - respondeu o Dodó, gravemente. - Que mais é que tens no bolso? - perguntou ele a Alice.
- Só um dedal - respondeu a menina, tristemente.
- Dá cá - ordenou o Dodó.
Depois juntaram-se todos outra vez de volta dela, enquanto o Dodó lhe oferecia solenemente o dedal, dizendo: - Queira por favor aceitar este elegante dedal.
E, terminado o curto discurso, todos aplaudiram.

As Aventuras de Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Ignorance is not bliss.

Para todos aqueles que sempre me disseram que "as coisas não são bem assim". Especialmente para todos aqueles que recusam admitir que isto acontece em Portugal.

Eu queeeeeroooooo!!

domingo, novembro 26, 2006

Link!

Click Here to Win a Wii from peta2!

Machadinha

Ah ah ah minha machadinha
Ah ah ah minha machadinha

Quem te pos a mão sabendo que és minha?
Quem te pos a mão sabendo que és minha?

Sabendo que és minha, também eu sou tua
Sabendo que és minha, também eu sou tua

Salta machadinha p'ro meio da rua
Salta machadinha p'ro meio da rua

No meio da rua não hei-de eu ficar
No meio da rua não hei-de eu ficar

Hei-de ir à roda escolher o meu par
Hei-de ir à roda escolher o meu par

É algum pré-requisito das músicas infantis terem letras sem lógica nenhuma? Pelo menos a machadinha inova e repete todos os versos, para o caso de algum miúdo mais lento não ter entendido bem a mensagem, seja ela qual for.

Mas a verdadeira questão é: porque é que eu vim o caminho todo até casa com a machadinha na cabeça?

terça-feira, novembro 21, 2006

Imperdível

AVISO: Este vídeo provoca gargalhadas sonoras e sentidas. Não é aconselhável a quem esteja no trabalho/ faculdade/ espaço público à escolha, a não ser que gostem de ser o centro das atenções.

24 minutos que valem mesmo a pena


A pedido de um senhor chamado Nuno, tenho que dizer que foi ele que me mandou o vídeo, apesar de antes dele já mo terem mostrado. Mas como eu não quero que se irrite comigo, aqui fica a nota para quem estiver interessado em saber.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Beloved


Como explicar esta forte inclinação da alma e do coração?

sábado, novembro 18, 2006

Momento Suntory #38

Watch this.

terça-feira, novembro 14, 2006

O Nevoeiro

É tão bom ter surpresas destas. Estava eu aqui descansadinha quando olho pela janela e eis que me deparo com um nevoeiro simplesmente fenomenal. Não tenho memória de alguma vez ter visto um nevoeiro tão denso. É que não se vê um palmo à frente do nariz - literalmente!

Fiquei a olhar pela janela, encantada. O nevoeiro está tão perfeito que é fácil imaginar zombies e outras criaturas malvadas a sair ali de dentro, coisas estranhas, fantasmas,... Se alguém já viu O Nevoeiro, de John Carpenter, sabe do que é que eu estou a falar.

O resto do ambiente também ajuda. Sozinha em casa, luzes apagadas... E o toque de mestre: lá fora, algures no meio deste nevoeiro todo, estão dois gatos assanhados com qualquer coisa...

Se nunca mais souberem nada de mim é porque o nevoeiro me engoliu.

quarta-feira, novembro 08, 2006

segunda-feira, novembro 06, 2006

Momento Suntory #37: Culto

Marie Antoinette.

Podia escrever um longo post sobre a genialidade deste filme, dissertar sobre a deliciosa experiência que é vê-lo, sobre o talento indiscutível de Sofia Coppola ou sobre Kirsten Dunst que conquistou oficialmente o meu coração. Podia falar sobre sapatos, bolos, bailes de máscaras, ópera e vestidos, leques, festas, sobre Versailles, sobre os jardins...

Mas não tenho tempo para isso. Transformei o meu armário num altar de culto e tenho agora que ir fazer uma dúzia de bolos cor de rosa para a primeira oferenda.

terça-feira, outubro 24, 2006

Mezzomaniac

E pensar que andei a minha vida toda a dizer que ópera era assim e assado, cozido e frito, que não gostava, que não era o meu estilo. Incríveis as coisas que dizemos quando somos ignorantes.

Mas agora já não sou e posso dizer com toda a convicção: adoro ópera!

domingo, outubro 22, 2006

A feira de Scarborough

Are you going to Scarborough fair?

Parsley, sage, rosemary and thyme.

(Prémio especial para quem adivinhar porque é que escolhi esta música)

domingo, outubro 15, 2006

Cheia de Graça

Lição #1: Acidentes de guarda roupa e como resolvê-los da melhor maneira possível.

(A música chama-se The Wedding List)

quinta-feira, outubro 12, 2006

Momento Suntory #36


Adoro.

terça-feira, outubro 10, 2006

Por onde andas, Sebastião?

Nunca mais o vi. Deixou de me seguir para todo o lado, de aparecer em todos os cantos e de se intrometer em todas as conversas. Posso dizer que a minha vida é hoje Saint Sebastian free. Mas será que é mesmo esta a vida que eu quero?

Que piada tem entrar numa igreja quando já se sabe que lá dentro não se vai encontrar o S. Sebastião? E que graça tem ver um filme ou ler um livro sabendo de antemão que não há ali uma única referência a ele?

The spice of life. Tudo é mais emocionante quando há a possibilidade de S. Sebastião saltar sabeDeus de onde para se meter na nossa vida. O S. Sebastião é um bocado como a Coca-Cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se.

Sebastião, por favor reconsidera e volta para mim. Já não sei viver sem um mártir à perna.

Follow-up de Sebastião, Sebastião, porque me persegues?

sábado, setembro 30, 2006

Momento Suntory #35: On Love

Um post para todos aqueles que já foram a um bar em Berlim, ou a outro sítio qualquer, noutra cidade qualquer, e se perderam de amores. Sabem que é a sério. E sabem que é para sempre.

*



The Saxophone Song
Kate Bush

You'll find me in a Berlin bar,
In a corner brooding.
You know that I go very quiet
When I'm listening to you.

There's something special indeed,
In all the places where I've seen you shine, boy.
There's something very real in how I feel, honey.

It's in me,
And you know it's for real.
Tuning in on your saxophone.
Doo-bee-doo-bee-doo...

The candle burning over your shoulder is throwing
Shadows from your saxophone,
A surly lady in tremor.
The stars that climb from her bowels,
Those stars make towers on vowels.

You'll never see that you had all of me.
You'll never see the poetry you've stirred in me.
Of all the stars I've seen that shine so brightly,
I've never known or felt in myself so rightly

segunda-feira, setembro 25, 2006

Please... don't.

Há certas coisas que nunca deviam acontecer na vida real. Mas infelizmente acontecem às vezes. Mesmo assim, não deviam ser pensadas por Homem nenhum, muito menos representadas ou escritas. Fazê-lo é definitivamente ultrapassar o limite.
'Salem's Lot, página 246. Randy McDoughall.
Please, Stevie, never again. Please.

Nova Teoria Universal

Indiscutível e irrefutável.

As mulheres cantam melhor que os homens.

sábado, setembro 23, 2006

Momento Suntory #34

De vez em quando encontro assim vozes que conseguem bater mesmo fundo... soft spot. O exemplo supremo disso é, obviamente, a Kate (full of grace). Mas há uns dias encontrei June Tabor... Esta Mississipi Summer é excelente. Gosto especialmente da maneira como ela canta estes dois versos:
I'll just sit on the porch with my eagle eye
Watch for a change in the wind
Click aqui para ler a letra completa (ou click no nome da musica, à direita).
Mmh, yes. New love? Hell yeah.

Contacto

O meu e-mail novo:

suntorytime@iheartpeta2.com

=D

quarta-feira, setembro 20, 2006

Por Toutatis, este Papa é louco!

Como já toda a gente no mundo sabe, o Papa Bento XVI, filho de um modesto funcionário do Estado com direito a pensão, fez outro dia um discurso polémico. O tema do discurso era a relação entre Fé e Razão, e a certa altura o Papa disse, citando:

“'Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali só encontrará coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega'.

Após ter atacado deste jeito, o imperador argumenta, então, pormenorizadamente, por que a propagação da fé através da violência é absurda. Ela está em contradição com a essência de Deus e da alma. “Deus não tem prazer no sangue”, diz ele, “e agir de forma irracional contraria a essência de Deus. A fé é fruto da alma, não do corpo. Quem, portanto, pretende conduzir alguém à fé, precisa da habilidade do bom discurso e de um raciocínio correto, mas não de violência e ameaça… Para convencer uma alma sensata, necessita-se não de seu braço, não de instrumentos de agressão nem de outros meios pelos quais se pode ameaçar alguém de morte …”

Mais tarde o Papa veio dizer que as suas palavras devem ser lidas em contexto, e que neste caso as palavras não eram dele mas sim de um tal imperador, e serviam apenas para ilustrar a sua ideia da Fé e da Razão.

Mas será que este Papa não pensa? No mundo de hoje, será que era memso necessário ir buscar um exemplo que se referisse de forma tão directa a Maomé e ao Islão? "Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali encontrará coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega." Mas é preciso ser-se muito intelectual para ver que isto é um insulto?

O Papa é responsável pelas suas acções. Queria fazer o seu discurso, muito bem, que o fizesse. Queria dar exemplos, muito bem, que os desse. Mas tinha mesmo que ir buscar uma citação claramente insultuosa (e incendiária, nos dias de hoje)? Se queria um exemplo de espalhar a Fé pela espada, porque é que não foi buscar uma das muitas conversas sobre as cruzadas, ou sobre a Inquisição? Ou será que essas coisas estavam bem porque foram feitas em nome do Príncipe da Paz, Salvador Jesus e não em nome de um "falso profeta", Maomé? O Islão está cheio de coisas más e desumanas exactamente na mesma proporção que o Catolicismo. O Mundo não esquece a Inquisição.

E digo mais: se Deus não tem prazer no sangue, como é possível que no Livro Sagrado, que os católicos veneram como sendo Palavra de Deus, existem tantas referências a sacrifícios de sangue para expiar pecados? E no Novo Testamento, não é recorrente o sacrifício de sangue de Jesus? Se este deus não gosta de sangue, porquê isto tudo? Será um deus esquisofrénico?
Há mais espadas e sangue no Judaísmo e Catolicismo do que no Islão.

Bento XVI, tu cura-te. O circo a arder não é assim tão bonito.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Hail Kate, Full of Grace

Hail Kate,
Full of grace,
The Muses art with thee.
Blessed art thou among artists,
and blessed is the fruit of thy Soul,
Music.

Oh Kate,
Musical Genious,
Keep entretaining us now,
And will you please tell us how to have such nice hair?

Amen.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Momento Suntory #33

Mrs. Kendal: Why, Mr. Merrick, you're not an elephant man at all.
John Merrick: No?
Mrs. Kendal: No... you're Romeo.

O Homem Elefante, David Lynch (1980)

quarta-feira, setembro 13, 2006

Holy Nudity

Jules Lefebvre é o nome de um grande pintor francês. O seu quadro mais famoso é provavelmente La Vérité (1870), que representa uma mulher segurando um espelho. Outro muito famoso é Mary Magdelen in the Groto (1876), que se vê na imagem.

Ao ver esta pintura, uma pessoa não pode deixar de comentar:

ZOMG uma santa nua!!

terça-feira, setembro 12, 2006

Catholic Matchmaker

Anúncio num diário católico:
"Modesto funcionário do Estado, solteiro, católico, de 43 anos, com direito a pensão, quer contrair matrimónio com uma rapariga católica que saiba cozinhar e, se possível, coser."
Parece que este modesto funcionário do Estado à procura de uma mulher/criada teve sorte e recebeu resposta. O Bento XVI chamava-lhe papá.

Há pessoas doentes.

Este mundo está perdido. Não há salvação possível. Não falo de malta doida que desvia aviões, nem macacos que se julgam presidentes dos estados unidos, nem mesmo de gente que acha mesmo que as plantas têm sentimentos. Não, há algo muito pior, algo que é verdadeiramente obra da Besta.


São CÃES a jogar PÓQUER. Cães! A jogar póquer! E a fazer batota!!

Como é que o mundo não há-de estar como está?

quarta-feira, setembro 06, 2006

Roaring and full of voices

Wave after wave, each mightier than the last,
Till last, a ninth one, gathering half the deep
And full of voices, slowly rose and plunged
Roaring, and all the wave was in a flame
(Alfred Tennyson)

Bem sei que as vozes que desde o início acompanharam esta Onda eram perfeitas, maravilhosas, uma verdadeira delícia para o ouvido. Mas a Nona Onda está cheia de vozes, e há outras que sentem que chegou agora a sua altura de serem ouvidas.
Estas são as minhas vozes. Como escreveu Cobain, "Look through my things, and figure me out." Para começar bem, começamos com a Kate (e o fenomenal Trio Bulgarka), Rocket's Tail.
Em chamas!

Lagar Sangrento

Ontem li uma coisa:

- Porque é que as tuas vestes estão vermelhas, e a tua túnica como quem pisa no lagar?
- Trabalhei sozinho no lagar, e ninguém me ajudou. Pisei os povos com a minha ira, esmaguei-os com o meu furor. O seu sangue salpicou-me as vestes, com ele manchei as minhas roupas. (3 Is 63, 2-3)

Surgiu uma imagem na minha mente. Um gigante musculado trabalhava num lagar, pisando pessoas como se fossem uvas. Ouviam-se alguns gritos, mas não por muito tempo porque ele lhes esmagava as cabeças com os pés, e o sangue saltava para todos os lados. A roupa branca do gigante todo-poderoso não tinha já um centímetro da sua cor original, toda ela era vermelha de sangue. Também o seu rosto estava vermelho do esforço e da raiva, e do sangue que o tinha salpicado.

No lagar já só havia uma espécie de sopa de entranhas, mas ele continuava a pisar de um lado para o outro, a pisar o que restava dos coitados que tinha ali condenado.

Depois fartou-se. Saiu do lagar, foi tomar banho, perfumou-se e levou a namorada a comer lagosta.

quinta-feira, agosto 31, 2006

All the love


Interviewer: Many critics have compared you to Kate Bush.
Tori Amos: Yes, but I think that has nothing to do with my songs, just my voice. They hear these high sounds (sings) and immediately think of Kate Bush.
I: But your song concepts are completely different.
T: Yes, she works with other structures. But her songs are very original, and that's what matters. -- Tori Amos; Keyboards Magazine (German), Jun 1992

Já sei que CD vou comprar a seguir. (E não, quando digo comprar não quero dizer sacar da net.)

Juro, dava anos da minha vida para saber cantar. ...acho que vou aprender a tocar um instrumento qualquer. É o mais próximo que há, não é.

domingo, agosto 27, 2006

He has the heart of a little boy

...and he keeps it in a jar on his desk.

*
Já dei a minha opinião sobre o questionável talento de Bram Stoker, por isso agora está na altura de o fazer sobre o (in)questionável talento de Stephen King. Antes que parem de ler já nesta linha convencidos que sou doida por ler este homem, peço-vos que deitem pela janela todas as ideias pré-concebidas que tenham sobre o Stevie e a sua prosa. Melhor ainda, metam-nas dentro de um saco com pedras e atirem-nas ao mar para nunca mais as verem.
Não sei porque é que Stephen King é tão mal visto pelas chamadas pessoas que gostam de "boa literatura". A ideia comum é que os livros dele são compostos apenas por mortes sangrentas atrás de mortes sangrentas, personagens demóniacas e assassinos de sangue frio, mas nada podia estar mais longe da verdade. Sim, alguns personagens morrem. Sim, há vilões demoníacos e alguns bastante doentes. Mas há muito mais para além disso.
Conhecem The Green Mile (À Espera de um Milagre), aquele filme maravilhoso com Tom Hanks? Adivinhem quem escreveu a história. E The Shawshank Redemption (Os Prisioneiros de Shawshank)? Também é dele. E mesmo os clássicos do cinema de terror como Carrie e The Shining têm bastante mais profundidade nos livros, especialmente The Shining, que, na minha opinião, sofreu bastante na adaptação ao cinema (ainda assim, não deixa de ser um filme brilhante).
O grande trunfo de Stephen King é a caracterização. Ele consegue mesmo criar personagens que saltam das páginas com vida. Personagens das quais queremos saber, com as quais nos preocuparíamos se estivessem presas no castelo do Drácula... Algumas das personagens mais deliciosas e adoráveis que já tive o prazer de ler foram criadas por ele. Assim de cabeça lembro-me de Duddits (Dreamcatcher - por favor ignorem o filme que não passa de uma cruel mutilação do livro, especialmente o fim) e Wolf (The Talisman).
Em cada livro (uns mais que outros, é certo), King conquista o coração do leitor. O último que li dele, por exemplo. Pet Sematary. Esta história... Bem, indo directa ao assunto: chorei. Já não me acontecia chorar a ler um livro desde que li Coração (Edmundo de Amicis) quando era miúda. E não foi apenas uma lagrimita, não, foi um banho de lágrimas. Visto de fora parece ridículo: chorar a ler um livro sobre animais que regressam do além. Mas é aí mesmo que está a magia de Stephen King. Ele é verdadeiramente um mestre das palavras.
Agora que já escrevi a carta de amor e que já vos deixei a todos com tanta vontade de o ler que nem se aguentam, aqui ficam algumas sugestões para quem estiver interessado. Se puderem leiam em inglês, porque ele joga muito com as palavras e isso perde-se nas traduções. Tomei a liberdade de acrecentar pequenas sinopses tão más como as que aparecem na programação dos canais Lusomundo. Ignorem-nas por favor e leiam antes as sinopses da contra-capa se quiserem ficar elucidados sobre o conteúdo da história.
* The Shining (família com pai alcoólico e filho com poderes psíquicos presa num hotel assombrado durante um inverno)
* Pet Sematary (família descobre um estranho cemitério de animais)
* Misery (escritor feito prisioneiro por fã doida com porca de estimação)
* The Talisman (colaboração com Peter Straub) (jovem rapaz viaja para dimensão paralela para salvar a sua mãe)
* Toda a série The Dark Tower (cowboy de universo alternativo procura a Torre Negra)
P.S. - Em relação a vampiros e histórias bem escritas sobre os mesmos, arranjei na Waterstone's de Cork um exemplar de 'Salem's Lot. Depois vos direi se é melhor que Drácula.

sábado, agosto 19, 2006

Momento Suntory #32

sábado, agosto 12, 2006

Drácula de Bram Stoker

As pessoas que me conhecem e mantiveram contacto comigo em 1993 ou de 13 de Junho a 20 de Outubro de 2005 sabem que eu tenho uma obsessão pontual com vampiros, causadora de alguns devaneios pouco saudáveis. Querer dormir num caixão, por exemplo. Coisas mórbidas desse estilo.
Ora tendo isto em conta, e dada a minha paixão por livros, era vergonhoso nunca ter lido O Grande Clássico, Drácula de Bram Stoker. Decidi resolver esta situação e... que dizer? Fiquei verdadeiramente surpreendida. O livro é um ASCO! Nunca na vida li nada tão mal escrito.
A tradução era intragável, especialmente no diálogo. O tradutor sabia que o travessão indica discuros directo mas parecia lembrar-se do caso só de vez em quando. Acreditem que é irritante. A pontuação também era uma abominação. Não sei se isto era culpa do tradutor ou do autor, mas não estou a ver um tradutor a mudar a pontuação como lhe apetece. Seja como for, "- Porque eu, sei." nauseou-me. E há muitas muitas outras da mesma raça...
Mesmo supondo que estas coisas eram culpa apenas do tradutor, mutilador de narrativas por excelência, o resto do livro continua a ser horrível e aí a culpa é mesmo de Stoker. Para começar decidiu escrever o livro todo em cartas, diários e telegramas. Isto podia não ser mau, mas é. Há certos detalhes importantes que são referidos apenas de passagem, incluindo alguns que podiam ajudar ao crescendo do terror e que acabam por não fazer nada.
O suspense é muito fraquinho, mas o desenvolvimento das personagem não fica atrás. Depois de ler a primeira parte, em que Jonathan Harker relata o seu encontro com o Conde, estava-me pouco marimbando para o destino desse Harker, e não porque não gostasse dele mas sim porque a narrativa não me levou a estabelecer qualquer tipo de relação com ele, nem com a maioria das outras personagens. O exemplo flagrante é o próprio Conde Drácula. Relativamente a um vilão parece-me que o leitor deveria sentir medo ou ódio, ou as duas coisas. Mas Drácula não inspira medo, nem ódio, nem nada de nada. Limita-se a ser o antagonista, que por acaso bebe sangue e é suposto ser a encarnação de todo o mal. Posso não ter um diploma nisto, mas sou da opinião que as histórias bem escritas estabelecem uma ligação entre leitor e personagens. Bram Stoker falhou.
Outra característica que as histórias bem contadas têm é a de nos darem a acção num crescendo, o conflito vai-se acentuando até chegar ao clímax, onde toda a trama se resolve. O maior problema de Drácula não é a resolução, apesar de essa também deixar muito a desejar, mas sim o suposto crescendo que a antecede, que consiste em capítulos e capítulos em que não acontece rigorosamente nada. Quando chega o fim da história o leitor já adormeceu... Bram Stoker voltou a falhar.
E isto que já disse nem sequer é o pior. É inadmissível, inacreditável, mas é verdade: Bram Stoker muda de tempo verbal como quem muda de camisa. Num parágrafo Van Helsing disse e no parágrafo a seguir Mina diz. Numa linha Jonathan Harker abre o livro e na seguinte fechou o livro. Como é que é possível?? Até os miúdos sabem que não se muda assim o tempo verbal sem mais nem menos, como é que um livro que ainda por cima é considerado um Clássico incorre num erro destes? Não consigo entender.
Em suma, Drácula é um livro perfeitamente abominável. A única coisa que o salva de ser uma experiência dolorosa é a história, que, verdade seja dita, é uma boa história. Devia era ter sido escrita por alguém que soubesse escrever... Stephen King seria a minha sugestão.

quarta-feira, julho 26, 2006

Momento Suntory-a-mais-nessa-cabeça

Sinceramente, escrever "hideias", ainda que seja numa conversa de MSN, é o cúmulo. Metade dos meus neurónios foram de férias?

quarta-feira, julho 19, 2006

Back to Addiction

Férias: palavra de três sílabas para indicar a altura em que se tem liberdade completa para desperdiçar tempo precioso no puro ócio, adiando toda e qualquer responsabilidade indefinidamente. Portanto, arranjei um jogo. Harvest Moon. E o que tenho para vos dizer é grave.

Este jogo é a mais perfeita obra do Demo. É a conjunção de todas as forças negras deste mundo e do outro, preparadas para arrebatar os inocentes que se deixem apanhar nesta teia de vício e obsessão.

Harvest Moon agarra a sua vítima pelo colarinho e não a deixa escapar. Não tarda a consumir a sua vida, invadir a sua alma e conquistar total submissão. Qualquer paixão anterior é apagada como se de algo insignificante se tratasse e substituída por este Poder que é Harvest Moon. Os pensamentos normais e remotamente produtivos cessam a sua existência e todas as preocupações da vida tal como era conhecida são abolidas no espírito recém-capturado.

Se antes O Grande Mistério era saber o que é a Verdade, agora a Pergunta Sem Resposta é diferente: Será melhor ter 20 vacas, 10 vacas e 10 ovelhas ou 20 ovelhas?

As pequenas coisas do dia-a-dia como o almoço e o jantar são substituídas por outras mais importantes: dei comida às galinhas? Escovei o cavalo?

E se outrora tirávamos algum prazer em manter conversas com aqueles que partilham o nosso espaço, agora perguntamo-nos de que nos servem eles se não sabem sequer dar a sua opinião sobre as melhores sementes para plantar na Primavera.

Harvest Moon, como qualquer criação perfeita da Besta, não é o que aparenta ser. Se à primeira vista parece um jogo básico e inocente sobre a gestão de uma quinta, rapidamente se revela como algo muito maior que isso. O que parecia ser "coisa de criança" não demora a instalar-se no centro da vida do jogador, seja ele criança ou adulto, consumindo-o por inteiro.

Mas que interessa tudo isto? Somos como os escravos que amam os seus senhores. Somos os escravos que amam o seu senhor.

Pensavam que eu gostava de Sims? Desenganem-se. Eu gosto é de Harvest Moon.

sexta-feira, junho 02, 2006

Frequências & Exames & Demónios

Kate Bush

I see the people working,
And see it working for them.
And so I want to join in,
But then I find it hurts me.

Some say that knowledge is something sat in your lap.
Some say that knowledge is something that you never have.

I see the people happy,
So can it happen for me?
'Cause when I am unhappy,
There's nothing that can move me.

Some say that knowledge is something that you never have.
Some say that knowledge is something sat in your lap.
Some say that heaven is hell.
Some say that hell is heaven.

I must admit, just when I think I'm king,
(I just begin.)
Just when I think I'm king, I must admit,
(I just begin.)
Just when I think I'm king,
(I just begin.)

I've been doing it for years.
My goal is moving near.
It says, "Look! I'm over here."
Then it up and disappears.

I want to be a lawyer.
I want to be a scholar.
But I really can't be bothered.
Ooh, just gimme it quick, gimme it, gimme gimme gimme gimme!

Hey, I get the break,
Hey, I'm gonna take it all--
(I just begin.)
When I'm king--
(-- just begin.)

In my dome of ivory,
A home of activity,
I want the answers quickly,
But I don't have no energy.

I hold a cup of wisdom,
But there is nothing within.
My cup, she never overfloweth,
And 'tis I that moan- and groaneth.

Some grey and white matter,
"Give me the karma, mama!"
I'm coming up the ladder,
"A jet to Mecca,"
I'm coming up the ladder,
"Tibet or Jeddah,
Up the ladder...
"To Salisbury,
A monastery,
The longest journey,
Across the desert,
Across the weather,
Across the elements,
Across the water!"

quarta-feira, maio 24, 2006

Soft Spot

Them heavy people hit me in the soft spot, já dizia a Kate. Soft spot... Não traduzo porque acho que a tradução fica estúpida. Seja como for, acho que todos sabemos o que é esse tal soft spot. Como hoje não me apetece escrever sobre nada relevante, deixo-vos aqui cinco coisas que me atingem mesmo em cheio no soft spot. A ordem foi completamente aleatória. Partilhem as vossas, se vos apetecer.

* Ver a Madonna aparecer em palco ao som de Vogue, mesmo à frente dos meus olhos. - Be still my heart.
* E ele disse,"shalom!"
* "Mana!" *abraço* - Acho que este é o melhor (:
* Back home they'd call me dirty - Em vez deste podia ter escolhido uma centenas de outros, todos equivalentes, mas como este foi o que andou à volta do soft spot hoje fica aqui imortalizado. dirty... Crystal Voice with an accent. (:
* O quinto fica em aberto, pela simples razão que não me apetece escrevê-lo. Se têm reclamações falem com o Supervisor.

terça-feira, maio 16, 2006

Crazy Baby!

Momento Suntory #31

Pergunta: Como se chamam os seus filhos?

Bill Murray: Nem lhe sei dizer. Vejo-os andar pela casa fora, mas nunca me lembro dos nomes deles. Sei quem são quando falam comigo, mas, fora isso, não faço ideia.

quarta-feira, maio 10, 2006

Didgeri-didgeri-doo where are you?

Descobri este instrumento fascinante há uns dias e estou encantada. É o som mais... earthy... que já ouvi. É espantoso porque é só um tubo de madeira, mas a técnica é tão complexa que até assusta. Ao que parece é uma coisa chamada respiração circular (será? qual a tradução correcta para circular breathing?), que consiste em soprar ar para dentro do tubo enquanto se inspira pelo nariz. Ao mesmo tempo. Como é que isto é possível não sei.

Podem-se produzir os sons mais variados usando a voz e todo o barulho que nos lembrarmos de fazer ali dentro, para além do sopro. Ouçam aqui uns samples do som do digeridu (mais abaixo na página). É giríssimo. Se puderem ouçam Rolf Harris.

O efeito secundário de tudo isto é que fiquei possuída por uma vontade incontrolável de tocar digeridu. Apeteceu-me mesmo ir para o meio do mato soprar para dentro de um tubo de madeira como se a Vida fosse só aquilo. Impossível? Talvez. O que vale é que tenho a sorte de ter um subconsciente muito competente. "Tocar digeridu?" disse ele quando se apercebeu deste meu desejo. "No problemo."

E nessa noite em sonhos apareceu-me a Kate, God herself, para me dar uma aulinha prática no meio de umas ruínas. Não teve grande lógica, porque quem toca é o Paddy, não é a Kate, mas pronto, foi simpático da parte do Grande Produtor de Sonhos que mora na minha cabeça. Um dia destes faço-lhe uns biscoitos para retribuir a atenção.

quinta-feira, maio 04, 2006

História! História! HIstória!

Ok, isto irrita-me. Juro que vomito nos sapatos da próxima pessoa que me disser que "estória" é um conto. Não é. O que é, é uma grande aberração.

O argumento dessas pessoas que andam a pedir que eu lhes vomite nos sapatos é que História é de Portugal e "estória" é tipo o Capuchinho Vermelho. "Tipo, story and history!"

Eu digo-vos o que é "estória". "Estória" é uma palavra velha, que um parvo qualquer decidiu tentar ressucitar e que agora virou moda. Esse parvo achou que o Português estava a precisar muito de uma palavra "nova" para distinguir a História de um mero conto, já que a super língua Inglesa faz essa distinção. De facto o Inglês tem story e tem history. Assim sendo, todas as línguas do mundo devem imitá-lo, para serem também perfeitas como o Inglês é perfeito.

Bela treta.

As línguas são como são, e são todas diferentes. Será que agora os russos devem inventar uma palavra para "o" só porque nós, e os ingleses também, a usamos? E será que agora o Perfeito Inglês deve arranjar palavras para o feminino e masculino de todas as coisas, como nós temos no Português?

Eu nem sequer percebo porque é que todos idolatram o Inglês. Sim, é a língua mais falada. Sim, tem a sua beleza. E claro, faz a distinção perfeita entre story e history. Mas tem uns sete tempos verbais a menos que o Português, e que dizer de uma língua que nem sequer faz a distinção entre estar (be here) e ser (be vegetarian)?

Se o que querem é uma distinção clara, então fiquem caladinhos porque já a têm e sempre a tiveram. História é de Portugal, história é da Cinderela. Será que a maiúscula não chega? Será que é mesmo preciso ir buscar aquela aberração, ou será que o contexto da frase não é suficiente para se saber de que tipo de história é que se está a falar?

"Eu leio histórias." "Vou contar-te uma história." "Quero saber essa história." "Os jornalistas escrevem histórias."

E não quero saber do Nelson para nada. Ele que vá aprender a escrever Português primeiro e depois conversamos.

quarta-feira, maio 03, 2006

This album was made to be played loud.


The Dreaming
. Um album tão bom que quase duvido da sua existência. É tão perfeito que só pode ser produto de um delírio.

"Uh oh. Uh oh."

The Dreaming é surreal. A primeira vez que se ouve é uma experiência inesquecível. Eu estava num estado intermédio entre espanto, suspresa (porque tudo em The Dreaming é inesperado) e completa adoração. Mindblowing, como dizem os ingleses. Até desejo nunca o ter ouvido só para o poder ouvir pela primeira vez outra vez.

"Harm is in us, but power to arm."

Sim, The Dreaming é bom. É muito bom. Foram os 13 euros mais bem gastos da minha vida.
Toda as pessoas do mundo deviam ouvir este album. Quando eu ganhar o Euro Milhões ofereço uma cópia a toda a gente que conheço.

"I want it all!"

Fico por aqui. Vou ouvir The Dreaming. Loud.

"GET OUT OF MY HOUSE!"


É uma chave que ela tem na boca. Vai passá-la ao Houdini com um beijo...

sexta-feira, abril 28, 2006

Mais uma!

Não tinha dito ainda, mas recebi há uns dias notícias maravilhosas. A campanha da ANIMAL contra o Circo das Celebridades, juntamente com a campanha internacional contra o uso de animais em circos, está a ser um sucesso. A mais recente vitória em Portugal é algo que merece celebração: o vergonhoso programa Circo das Celebridades está neste momento com um total de 0 (zero) patrocinadores.
Sim! Todos eles desistiram dos seus patrocínios, deixando agora a TVI com um programa que para além de ser um flop não tem patrocínios absolutamente nenhuns. A situação é de tal modo que uma empresa (não me lembro qual) desistiu do seu patrocínio um dia depois de o mesmo começar. A TVI bem tenta convencer as pessoas que nada disto está relacionado com a campanha, mas a malta não é estúpida. Ninguém faz contractos de dois dias...
Vá, digam-me lá que um grupinho de gente "doida" não consegue nada. Digam, digam!...

Eu acho...

...que o Rodrigo Guedes de Carvalho é bem giro.

Sim, esta opinião merece um post só para ela. Aqui está.

Momento Suntory #27, 28, 29 & 30

Parem já todas as músicas, tirem o som ao messenger, minimizem todas as janelas. Respirem fundo, preparem-se e vejam:
Tão lindo que até tenho vontade de chorar... Dava bem mais que dois minutos da minha vida para ter estado ali...
Ia agora a Inglaterra de propósito dar-lhe flores.

terça-feira, abril 25, 2006

"I am Healthcliff."

Maybe bits of me don't want to grow up. Maybe I am an escapist, a romantic, but I think if you've got an artistic - horrible word! - bent, that's essential. I dislike cynicism. It's bad energy. Does that make me childlike?

- Kate, Artist and God (in What Kate Bush Did Next, 1985)

Gatuin


Ahahahahahahah!!

segunda-feira, abril 24, 2006

O_O

Pensava que o episódio da peça de lego em vez do dente do siso tinha sido o cúmulo, e que nem o meu subconsciente conseguiria superar essa. Estava redondamente enganada.

Pois hoje sonhei com o Papa. Sim, o Ratzinger. O Bento XVI. Esse mesmo. Sonhei que ele vinha a minha casa, todo cheio de pompa, com aquela roupita de Papa e tudo. Vinha dar-me um conjunto de colheres de prata... e aproveitava para benzer a casa toda e andar a enchê-la com aquele fumito que se espalha nas igrejas às vezes. E, já que lá estava, fazia uma homiliazita também, coisa que a minha avó apreciou bastante.

Digam-me: eu sou doida, não sou? O Papa a oferecer-me colheres... Acordada não me lembraria desta!

domingo, abril 23, 2006

Fur Patrice

quarta-feira, abril 19, 2006

Momento Suntory #26: The Ninth Wave

Wave after wave, each mightier than the last,
Till last, a ninth one, gathering half the deep
And full of voices, slowly rose and plunged
Roaring, and all the wave was in a flame
(Alfred Tennyson)

Segundo a mitologia celta, a terceira onda é mais poderosa que as duas que a precedem. A terceira onda do terceiro conjunto de ondas (3x3), a Nona Onda, é a mais poderosa de todas. Esta Onda é a fronteira entre este mundo e o outro; para além dela está o oculto.

"Nove poderes de nove flores,
Nove poderes em mim combinados;
Nove botões de plantas e árvores...
Longos e brancos são meus dedos,
Como a nona onda do mar."
(Hanes Taliesin)

The Ninth Wave, lado B (na altura havia lado B) de Hounds of Love (Kate Bush), é uma sequência genial de sete faixas. And Dream of Sheep, Under Ice, Waking the Witch, Watching You Without Me, Jig of Life, Hello Earth, The Morning Fog. The Ninth Wave é Arte como nunca se ouviu. Disse Doug Alan: "If both sides of the album were as good as the B side, I wouldn't be writing this article now, though, because I would have suffered from immediate massive coronary failure...."


Era uma vez um bar. Era um bar muito especial, onde Charlotte e Bob e muitos outros se encontravam e bebiam Suntory. Mas um dia veio a Nona Onda, enorme e ardente, e engoliu esse bar. Todas aquelas pessoas, objectos, copos e garrafas foram digeridos pela Onda, misturando-se com outras pessoas, objectos e fantasias que também andavam às voltas dentro dela.

O bar, que foi durante mais de um ano palco de muitos bons momentos, já não existe de facto, mas viverá para sempre dentro da Nona Onda. Dizem até que quem se aproxima consegue ouvir sussurada a eterna frase (for relaxing times...) e que a própria água tem um sabor característico. Sabe a Suntory (ou seja, a ice tea de pêssego).

segunda-feira, abril 17, 2006

Renascimento

Coming soon...

Watch this space.