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quarta-feira, maio 24, 2006

Soft Spot

Them heavy people hit me in the soft spot, já dizia a Kate. Soft spot... Não traduzo porque acho que a tradução fica estúpida. Seja como for, acho que todos sabemos o que é esse tal soft spot. Como hoje não me apetece escrever sobre nada relevante, deixo-vos aqui cinco coisas que me atingem mesmo em cheio no soft spot. A ordem foi completamente aleatória. Partilhem as vossas, se vos apetecer.

* Ver a Madonna aparecer em palco ao som de Vogue, mesmo à frente dos meus olhos. - Be still my heart.
* E ele disse,"shalom!"
* "Mana!" *abraço* - Acho que este é o melhor (:
* Back home they'd call me dirty - Em vez deste podia ter escolhido uma centenas de outros, todos equivalentes, mas como este foi o que andou à volta do soft spot hoje fica aqui imortalizado. dirty... Crystal Voice with an accent. (:
* O quinto fica em aberto, pela simples razão que não me apetece escrevê-lo. Se têm reclamações falem com o Supervisor.

terça-feira, maio 16, 2006

Crazy Baby!

Momento Suntory #31

Pergunta: Como se chamam os seus filhos?

Bill Murray: Nem lhe sei dizer. Vejo-os andar pela casa fora, mas nunca me lembro dos nomes deles. Sei quem são quando falam comigo, mas, fora isso, não faço ideia.

quarta-feira, maio 10, 2006

Didgeri-didgeri-doo where are you?

Descobri este instrumento fascinante há uns dias e estou encantada. É o som mais... earthy... que já ouvi. É espantoso porque é só um tubo de madeira, mas a técnica é tão complexa que até assusta. Ao que parece é uma coisa chamada respiração circular (será? qual a tradução correcta para circular breathing?), que consiste em soprar ar para dentro do tubo enquanto se inspira pelo nariz. Ao mesmo tempo. Como é que isto é possível não sei.

Podem-se produzir os sons mais variados usando a voz e todo o barulho que nos lembrarmos de fazer ali dentro, para além do sopro. Ouçam aqui uns samples do som do digeridu (mais abaixo na página). É giríssimo. Se puderem ouçam Rolf Harris.

O efeito secundário de tudo isto é que fiquei possuída por uma vontade incontrolável de tocar digeridu. Apeteceu-me mesmo ir para o meio do mato soprar para dentro de um tubo de madeira como se a Vida fosse só aquilo. Impossível? Talvez. O que vale é que tenho a sorte de ter um subconsciente muito competente. "Tocar digeridu?" disse ele quando se apercebeu deste meu desejo. "No problemo."

E nessa noite em sonhos apareceu-me a Kate, God herself, para me dar uma aulinha prática no meio de umas ruínas. Não teve grande lógica, porque quem toca é o Paddy, não é a Kate, mas pronto, foi simpático da parte do Grande Produtor de Sonhos que mora na minha cabeça. Um dia destes faço-lhe uns biscoitos para retribuir a atenção.

quinta-feira, maio 04, 2006

História! História! HIstória!

Ok, isto irrita-me. Juro que vomito nos sapatos da próxima pessoa que me disser que "estória" é um conto. Não é. O que é, é uma grande aberração.

O argumento dessas pessoas que andam a pedir que eu lhes vomite nos sapatos é que História é de Portugal e "estória" é tipo o Capuchinho Vermelho. "Tipo, story and history!"

Eu digo-vos o que é "estória". "Estória" é uma palavra velha, que um parvo qualquer decidiu tentar ressucitar e que agora virou moda. Esse parvo achou que o Português estava a precisar muito de uma palavra "nova" para distinguir a História de um mero conto, já que a super língua Inglesa faz essa distinção. De facto o Inglês tem story e tem history. Assim sendo, todas as línguas do mundo devem imitá-lo, para serem também perfeitas como o Inglês é perfeito.

Bela treta.

As línguas são como são, e são todas diferentes. Será que agora os russos devem inventar uma palavra para "o" só porque nós, e os ingleses também, a usamos? E será que agora o Perfeito Inglês deve arranjar palavras para o feminino e masculino de todas as coisas, como nós temos no Português?

Eu nem sequer percebo porque é que todos idolatram o Inglês. Sim, é a língua mais falada. Sim, tem a sua beleza. E claro, faz a distinção perfeita entre story e history. Mas tem uns sete tempos verbais a menos que o Português, e que dizer de uma língua que nem sequer faz a distinção entre estar (be here) e ser (be vegetarian)?

Se o que querem é uma distinção clara, então fiquem caladinhos porque já a têm e sempre a tiveram. História é de Portugal, história é da Cinderela. Será que a maiúscula não chega? Será que é mesmo preciso ir buscar aquela aberração, ou será que o contexto da frase não é suficiente para se saber de que tipo de história é que se está a falar?

"Eu leio histórias." "Vou contar-te uma história." "Quero saber essa história." "Os jornalistas escrevem histórias."

E não quero saber do Nelson para nada. Ele que vá aprender a escrever Português primeiro e depois conversamos.

quarta-feira, maio 03, 2006

This album was made to be played loud.


The Dreaming
. Um album tão bom que quase duvido da sua existência. É tão perfeito que só pode ser produto de um delírio.

"Uh oh. Uh oh."

The Dreaming é surreal. A primeira vez que se ouve é uma experiência inesquecível. Eu estava num estado intermédio entre espanto, suspresa (porque tudo em The Dreaming é inesperado) e completa adoração. Mindblowing, como dizem os ingleses. Até desejo nunca o ter ouvido só para o poder ouvir pela primeira vez outra vez.

"Harm is in us, but power to arm."

Sim, The Dreaming é bom. É muito bom. Foram os 13 euros mais bem gastos da minha vida.
Toda as pessoas do mundo deviam ouvir este album. Quando eu ganhar o Euro Milhões ofereço uma cópia a toda a gente que conheço.

"I want it all!"

Fico por aqui. Vou ouvir The Dreaming. Loud.

"GET OUT OF MY HOUSE!"


É uma chave que ela tem na boca. Vai passá-la ao Houdini com um beijo...