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terça-feira, março 27, 2007

Crime!

Como é que a TVI teve a ousadia de usar a Canção do Mar com a voz de uma mulherzinha qualquer que se calhar pensa que sabe cantar, e ignorar completamente o facto evidente de que ninguém, ninguém, ninguém consegue cantar essa música como a Dulce Pontes? Estou indignada.

Para quem teve a sorte de não se cruzar ainda com esse genérico, podem vê-lo aqui (não recomendo).

E agora comparem:

segunda-feira, março 26, 2007

Makes the WHAT drop and the WHAT pop??

Justamente quando eu pensava que a Christina Aguilera tinha voltado a ser decente, ela sai-se com "Candyman".

Também não sei de que é que estava à espera...

Só tenho é pena porque uma voz daquelas não devia ser desperdiçada. Chega a ser mesmo triste, criminoso até!, quando penso no potencial que ela atirou para o lixo.

domingo, março 25, 2007

Conclusãozinha deprimente

O gato fedorento já não tem piada nenhuma.

sábado, março 24, 2007

Momento Suntory # 43:Carroça de uma namorada

Vamos fazer um concurso. Quem acertar ganha um doce virtual.

Primeiro, vejam isto.

E agora a pergunta: O que é que a Avril Lavigne está a cantar em Português nesta versão de Girlfriend?

a) garota de namorada
eu sei que você acha uma porra
garota de namorada

o que você acha de mim?
menina no seu reto
garota de namorada

b) garota chupa-cabra

c) carrouça de uma namourada

d) não gosto de sua namorada
você precisa de uma nova
quero ser sua namorada

sei que você gosta de mim
sei que nao é segredo
quero ser sua namorada

e) Ela está a falar Português???

f) Não sabe/ Não responde/ Morreu a rir

quarta-feira, março 14, 2007

Ai, bandido! Toma!



"...ela ter os braços soltos, aproveita - isto é muito fácil - agarra-o pelo pescoço e manda-o ao chão!"

terça-feira, março 13, 2007

Self-fulfilling prophecies

TIR.

Yah, este post é para ti lol.

domingo, março 11, 2007

What Ever Happened to Good Horror Movies?

Há uma diferença abismal entre os filmes (de Terror) que se faziam dantes e os que se fazem hoje. Para muitos, talvez tenha tudo mudado para melhor, mas para mim... Resta-me suspirar, abanar a cabeça e perguntar-me, para onde foram os bons argumentistas, os bons realizadores,... as boas histórias, os bons filmes??

Isto porque ontem vi o The Hills Have Eyes (2006). Uma porcaria de filme!

Que mania é esta de só fazer filmes de terror com litros e litros de sangue, membros decepados, pessoas mutiladas, mais sangue, mais mutilação, mais violência? É uma tristeza. A maioria dos filmes de terror hoje em dia tem o esqueleto de uma história (quando o tem), e o resto é preenchido com sangue, violência e explosões. E o que resulta daqui é uma audiência feliz? Incompreensível. Como é que ontem ouvi uma miúda dizer "que fixe!", num tom da mais profunda delícia, quando um homem no ecrã estava a ser mutilado?

Esta geração tem as prioridades trocadas. Não tenho problemas com quem gosta de filmes com muito sangue e violência (apesar de não perceber qual é a piada...), mas revolta-me ver esta mutilação ao género. Terror é algo que assusta, qualquer cosia sinistra, do oculto, que mete medo. Não é sinónimo de violência gratuita!

Dantes todos os filmes de terror tinham uma dose de suspense que não podia faltar. Havia sempre uma história com pés e cabeça, com um desenvolvimento coerente (que hoje em dia seria considerado "lento" na maior parte dos casos), e o terror, fosse ele representado por espíritos, monstros, miúdos maquiavélicos, ou o que fosse, ia surgindo aos poucos, num crescendo até ao desenlace final.

Nos filmes de terror de hoje em dia o desenvolvimento das personagens é deixado para segundo plano. O suspense das duas uma: ou não existe, ou existe em versão bastarda, resumindo-se à dúvida: de onde é que vai sair o próximo louco com um machado? O choque já não vem das situações, mas sim da pura violência. O objectivo parece que deixou de ser "fazer um filme sinistro", para "vamos ver quem é que consegue enojar mais o público". Cenas explícitas de tortura, mutilação, morte, violência: onde é que isto é sinistro? Onde é que isto é assustador? Isto limita-se a meter nojo e a ser perturbador, mas perturbador apenas por ser excessivamente violento. Qualquer pessoa consegue imaginar duas horas de violência gratuita com uma história-fantoche a servir de desculpa. Mas quantos conseguem fazer duas horas de verdadeiro Terror?

Não digo que um filme com mutantes malvados, canibais e amigos de picaretas não meta medo. Mete, claro que mete. Toda a gente tem medo de sofrimento físico. Mas não é sinistro. Não é creepy. É só nojento. Mas duas horas de nojo e repulsa não fazem um bom filme.

O que é uma cena de carnificina em The Hills Have Eyes comparado com Nosferatu levantando-se do caixão, ou o grupo de crianças de Village of the Damned (original) a passearem-se pela aldeia? E quem é que prefere a tortura de Hostel à cena do lago em Let's Scare Jessica to Death, ou a distorção e dúvida sentidas em The Innocents? Cenas em que alguém é esfaqueado até à morte, ou leva com um machado na cabeça e saem os miolos todos, chocam no momento, e talvez até nos mantenham acordados à noite, mas não chegam aos calcanhares do medo causado por cenas que pelo contexto são tenebrosas, como a Ama a espreitar à porta do quarto do pequeno Joey (The Nanny). O pior é que esta ideia de que o Terror equivale a um banho de sangue está tão embrenhada nas audiências de hoje que é possível ouvir coisas como "Peeping Tom não é um filme de terror"...

Mas claro, não sejamos extremistas. Uma dose de violência não estraga automaticamente um filme. E nem tudo é mau nos filmes de hoje em dia. Há alguns que têm bons pontos de partida. Voltando ao The Hills have Eyes, acho que a ideia de se estar sozinho no deserto com um bando de mutantes loucos uma coisa mesmo assustadora. Mas tinham que estragar o filme com aquele sangue todo?? Parece que não aprenderam as lições dadas pelos grandes mestres... Vejam Os Pássaros, que é dos filmes mais sinistros que tive o prazer de ver, e digam-me: a violência faz alguma falta? Aquela imagem do recreio da escola coberto de corvos é mais assustadora que mil The Hills Have Eyes juntos.

E é aqui que me chateiam os remakes. Vão pegar numa coisa que era boa e transformam-na na maior carnificina possível. Juro que apedrejo alguém se o falado remake de The Bad Seed for para a frente... Viram o que o João Carpinteiro fez ao brilhante Village of the Damned: pegou num óptimo filme e estragou-o com violência excessiva e um twist ridículo que supostamente tem a função de aumentar o elemento choque da história. Nem me dei sequer ao trabalho de ir ver o remake do The Omen.

Enfim. E ainda se admiram por eu "ver tantos filmes antigos"...

"What Ever Happened to Baby Jane?" (1962)

Uau!

Foi a única palavra que consegui dizer ou pensar depois de ter visto Baby Jane (como se viu). Tudo neste filme é perfeito. E quando digo tudo quero dizer T-U-D-O mesmo! Não há uma única falha, nem uma. "What Ever Happened to Baby Jane?" é uma obra de arte.

O filme conta a história de duas irmãs, "Baby" Jane Hudson, criança-estrela e Blanche Hudson, a irmã mais velha que mais tarde acaba por se tornar uma estrela de cinema com muito mais sucesso do que a irmã. Claro que se desenvolvem algumas invejas, até que Blanche fica presa a uma cadeira de rodas depois de um "acidente"... e é Jane quem tem que cuidar dela. Mas de acordo com o dicionário de Jane, "cuidar" corresponde a "fazer a vida negra"...

Blanche
You wouldn't be able to do these awful things to me if I weren't still in this chair.

Jane
But you ARE, Blanche! You ARE in that chair!

Este filme tem um dos guiões mais inteligentes que já vi. Cada fala é um tiro certeiro - bullseye, everytime. A sequência dos acontecimentos é perfeita, e todos os momentos contribuem para o clima de suspense ao longo de todo o filme. E só há uma palavra para o final: perfeito. O mérito é de Lukas Heller (guião), e de Henry Farrell (romance), que por acaso também escreveu The House That Would Not Die.

Os louros vão também para Robert Aldrich, realizador. Este é definitivamente um nome que quero recordar no futuro. Se "Baby Jane" não é o seu melhor trabalho, o homem era um génio!

Mas, claro, a verdadeira estrela do filme é Bette Davis. Joan Crawford também brilha, devo dizer, e bem, mas não chega aos calcanhares de Bette Davis. Se o filme fosse mais comprido morríamos todos de falha coronária - sim, a representação é assim tão poderosa.

Baby Jane é uma personagem tão instável, tão depressa é doce como uma criança como má como as cobras, ora é atenciosa ora calculista. E Bette Davis mostra isto de uma forma tão real que mete medo. Há vários momentos especialmente memoráveis: o telefonema em que se faz passar pela irmã, o confronto com Elvira, e todo o conjunto de cenas finais. As cenas com as duas irmãs são fenomenais. Até saltam faíscas!

Fiquei presa ao ecrã desde o primeiro minuto, e não descolei até ao fim do filme. Estive, literalmente, de queixo caído em vários momentos. Eis que aconteceu o inesperado: Lost In Translation foi destronado. Apresento-vos "What Ever Happened to Baby Jane?", o meu filme preferido.

20/10 - Vós sois tolos se não virdes este filme. Trailer aqui.

Em nota de rodapé, tenho a dizer que nutro de momento uma grande falta de consideração pelos Oscares. Tenho uns mil pontos de respeito negativos pela Academia. A partir do momento em que "Whatever Happened to Baby Jane?" não ganha melhor cinematografia nem melhor filme (nem sequer foi nomeado!) e Bette Davis não ganha melhor actriz (ainda estou a recuperar do colapso que tive quando descobri esta)...

sexta-feira, março 09, 2007

Momento Suntory #42: "Oh really, did she like it?"



A qualidade da imagem é o que se pode chamar "uma bela caca", mas adorei este momento do filme.

Momento Suntory #41: What Ever Happened to Baby Jane?

A minha opinião sobre o filme em geral, e a Bette Davis em particular, nas palavras de alguém que admiro muito (Kate, the Beloved), já que estou demasiado encantada para conseguir produzir um comentário coerente:

"Ooh, yeah, you're amazing! We think you're incredible.

Wow!

Wow!

Wow!

Wow!

Wow!

Wow!

Wow!

Wow!

Unbelievable!"

domingo, março 04, 2007

O Pássaro Mais Extraordinário do Mundo

Vejam até ao fim. É inacreditável!


Tuva - Índia - Inglaterra

Tenho "passeado" nestes últimos dias por alguns sítios muito interessantes. Não resisto a partilhar as experiências. Se tiverem oportunidade, sigam-me as pegadas. Acreditem que vale a pena!

Tuva
Eu nunca tinha ouvido falar de "throat singing". Apresentaram-me os Chirgilchin como "aqueles homens das vozes grossas" e eu, associando-os àqueles homens da ópera, decidi logo que queria ir ver. Mas throat singing não tem nada a ver com ópera.

É difícil explicar o que é. Como não percebo nada da técnica, não posso falar sobre isso. Mas posso dizer-vos que é uma coisa verdadeiramente fenomenal. Os sons que aqueles quatro (uma mulher e três homens) faziam eram fantásticos! Desde o que me pareciam pássaros, a água, a balidos extremamente convincentes, a - gostei mesmo deste - uma voz cavernosa de trovão. Simplesmente maravilhoso.

As músicas eram de uma simplicidade campestre. Eram maioritariamente canções de "good wishes for horses" e "good wishes for animals, like horses, cow, sheep, goat". Os "good wishes" reinavam. Mesmo na sua despedida, o que nos foi desejado foram - surpresa - "good wishes" e "good grass for your sheep. And good gas for your cars".

Adorei!

Índia
Dança tradicional do Sul da Índia. Nunca tinha pensado, mas estas danças são uma mistura muito interessante de storytelling e de expressão corporal. No espectáculo que vi eram duas raparigas a dançar, uma obviamente mais dotada que a outra. A que dançava melhor tinha uma expressividade admirável. Vejam que até me fez lembrar a Kate Bush! (E para quem não sabe, este é um dos maiores elogios que eu podia fazer (; )

O mais giro são os gestos das mãos, e as posições que nos são familiares em estátuas de divindades hindus. É giro ver uma pessoa a sério a fazê-las. E quando nos apercebemos que cada posição, cada gesto tem um significado, apreciamos a dança de uma perspectiva muito mais iluminada.

Uma pequena amostra aqui.

Inglaterra
Há uns anos tive o enorme prazer de ver em Londres os Stomp. Não sei se foram o ponto alto da viagem, afinal de contas, quando se passeia com amigos há sempre muitos "pontos altos". Mas foi, definitivamente, uma experiência que me ficou gravada na memória. E sabendo que iam voltar a Portugal para alguns espectáculos, este era um que eu não podia mesmo perder. E a companhia tinha que ser a mesma (: <3>

Se não conhecem, imaginem algumas pessoas cheias de genica em palco com panelas, caixotes, sacos, canos, lavatórios (sim, leram bem, lavatórios!), alguidares,... tudo o que está à mão serve, tudo é ritmo, tudo é música. Se só de si isto já é bom, agora acrescentem uma dose de humor e não podia ser melhor.

Two thumbs up!

sábado, março 03, 2007

A Fuga das Galinhas devia ser real...

Hoje tive um sonho horrível. Sonhei que estava numa dessas quintas industriais/ matadouro. A "especialidade" ali eram as galinhas. Não me lembro de muita coisa, mas há alguns momentos que recordo claramente:

Primeiro, um homem a trazer um saco de plástico cheio de pintinhos. O saco era transparente e não tinha nenhum furo. Iam morrer sufocados. Ouviam-se os seus gritos desesperados lá dentro. O homem atirou o saco para uma prateleira onde estavam outros sacos iguais. Havia ali várias gaiolas onde se amontoavam imensas galinhas. Depois vi um outro homem a matar uma galinha com as suas próprias mãos. Arrancou-lhe a cabeça. Saí de lá a correr.

Há muito tempo que a crueldade animal não me assombrava o sono. Mas apesar de ter acordado triste, este sonho lembrou-me de tudo aquilo que está errado e contra o qual se deve lutar. Desistir - nunca.

Bem sei que a maioria dos que lêem este blog não estão interessados neste assunto. Mas peço-vos que gastem alguns minutos do vosso tempo a ver um dos vídeos que aqui vou deixar. São chocantes, mas não há acerca deste assunto que não seja. São "apenas" galinhas, mas as galinhas também sofrem. Por serem consideradas "estúpidas" (e na verdade, estão bem longe de o serem), isso não significa que mereçam morrer. Quantas pessoas estúpidas não há na Terra? Mas nem essas merecem morrer assim.

45 Days in Hell: The Life and Death of a Broiler Chicken

Virgil Butler Speaks Out - Intervista a um antigo "Funcionário do Mês" de um matadouro

Mepkin Abbey Monastery: Hell for Chickens - Investigação undercover

Lembro que todas as imagens captadas fazem parte do procedimento padrão em toda a indústria. Isto inclui Portugal.