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segunda-feira, abril 30, 2007

Sugar? No, thank you.

Eu é que devia ter escrito o Book of Dreams.

Apesar de o Grande Produtor de Sonhos aparentemente não saber que em Inglaterra se conduz à direita, tenho que admitir que ele não se sai nada mal no que faz. Damn good coffee. dreams.

Gabriela Kulka

Não sei se já falei dela ou não; se já falei falo outra vez, paciência.

Chama-se Gabriela Kulka, e tem umas músicas mesmo giras. Umas letras originais, com um toque do macabro e às vezes um bocado surrealista, e o estilo é clara e admitidamente influenciado pela muito-amada Kate Bush, entre outras.

Podem ouvi-la aqui. Reparem em baixo, à esquerda - cliquem play para ouvirem a versão dela de London Calling dos The Clash. É muito fixe - provavelmente a minha preferida. É sinistra!

O último álbum, Out, está disponível para download na íntegra, e também o podem ouvir directamente a partir do site. É um 9/10 aqui na minha escala. Aliás, não. É um 10 mesmo. A originalidade é refrescante.

Out', Gabriela's latest album, was recorded between January and July 2006
It's a collection of 15 songs, 4 of which are in Polish.
Songs about psycho killers, dangerous fairytale visitations, bigotry amongst fish, idols - either falling or already fallen, cities at war, and owners of bone-instruments, to mention a few subjects. And among them, you will hear Beach Boys style choirs, references to Alien, the air of weillesque cabaret, trips back to '80 pop and infectious, fast, jazzy romps. "Out" is a sort of weird musical, which alternately sounds like a delicate, eerie music-box, and a tumultuous piano-rock wave of musical imagination
in Gabakulka.com

domingo, abril 29, 2007

Um cesto de maçãs...

Madonna sends Regis Philbin a get-well gift
Posted: 28 April 2007 - From contactmusic.com

Madonna, Ringo Starr and Halle Berry were among the celebrities who sent beloved US TV host Regis Philbin get-well gifts as he recovered from a heart operation.
Madonna and Berry sent him luxury bathrobes, while former Beatle Starr sent the TV star a basket of apples.

in Madonnalicious

Um cesto de maçãs?? OK, talvez seja difícil ser original em momentos destes, mas um cesto de maçãs... Aposto que o Mr. Philbin ficou logo muito mais animado com as suas maçãs novas.

sábado, abril 28, 2007

O Jardim Secreto

Tenho uma ligeira fixação na ideia de um ("0") Jardim Secreto. Se calhar a psicanálise resolvia isto, se calhar não.


Seja como for, não é todos os dias que a minha música preferida da Madonna está no blog, por isso façam o favor de clicar play e ouvir.


Madonna + Jardim Secreto + Jazz = <3


Vão ver que concordam comigo.

quinta-feira, abril 26, 2007

Pet Sematary (1989)

Não há volta a dar: eu adoro esta história. O livro é um dos meus preferidos de sempre, escrito pelo meu herói, Stephen King, que também escreveu o guião do filme (e faz uma aparição surpresa no cemitério!). A realização é de Mary Lambert, que também fez alguns videoclips da Madonna, incluindo Material Girl e Like a Prayer (quem não gosta deste clip?).

Tudo começa quando a família Creed (Louis e Rachel, mais os filhos Ellie e Gage) se muda para uma casa nova no Maine. Conhecem o vizinho Judd (Fred Gwynne), que os leva ao "Pet Sematary", um cemitério feito pelos miúdos da terra (erro ortográfico incluído) para os seus animais de estimação. A partir daí nada volta a ser o mesmo... Os acontecimentos são estranhos, alguns bastante (!!) chocantes, mas todos tocam no fundo do coração.

Como Pet Sematary é uma adaptação, as comparações com o livro do mesmo nome são inevitáveis. O livro é melhor. E, na minha opinião, deve ser lido primeiro. O que parecem inconsistências no filme não o são na realidade, e o livro explica-as satisfatoriamente. Há pormenores importantes como o Wendigo que simplesmente não estão no filme (o que deixou aqui esta miúda chateada...). Quanto ao final devia ter continuado como no livro: aberto.

Outra coisa: no livro a caracterização é simplesmente fenomenal (grande trunfo de Stephen King), mas no filme temos pouco disso. E ler o livro ajuda mesmo a criar empatia com as personagens, e a perceber os seus motivos (final do filme). Logo na primeira cena já eu gritava de felicidade, "Olha o Louis!!", e apareciam coraçõezinhos e florzinhas à minha volta. Mas acho que o actor Dale Midkiff também teve qualquer coisa a ver com isso.

Por falar em actores, nenhum deles é brilhante. De todos o melhor é capaz de ser mesmo Miko Hughes (Gage). O elo mais fraco é sem dúvida Blaze Berdahl (Ellie), que conseguiu estragar uma das cenas mais poderosas do filme todo ("Let God have his own [...]!").

Pet Sematary é uma história como há poucas, e o filme merece uma recomendação baseada só neste aspecto. Um filme para quem não gosta de filmes de terror, e também para quem gosta, que de certezinha vai adorar a Zelda (Andrew Hubatsek).

8 /10
(The Ramones - Pet Sematary, música do filme que não me sai da cabeça)

terça-feira, abril 24, 2007

Thinking Blogger Award


A sôdona Tatiana do Segredos Aos Pedaços (agora em livro!) agraciou aqui A Nona Onda com o Thinking Blogger Award. A serenata de agradecimento já está a ser combinada.

Agora é a minha vez de premiar outros cinco. Visitem-nos.

PETA2 Blog
Post Secret
The Rainbow Connection
[in] [somnus]
Better Version of Me

Sympathy for Lady Vengeance (2005)

Filme coreano de Park Chan-Wook, realizador de Oldboy. Uma mulher é presa por um crime que não cometeu, e quando sai vai vingar-se do verdadeiro criminoso. A história tem mais que se lhe diga, mas isso vão vocês descobrir se virem o filme.

A cinematografia é mesmo muito boa. Acho que os asiáticos têm uma costela cinematográfica muito artística e poética. Ou pelo menos todos os realizadores asiáticos que eu conheço têm. É um filme, no geral, interessante, com alguns pormenores giros e humor e tal.

Mas há uma cena que para mim estraga o filme todo. E não falo sequer da bebedeira absurda entre os australianos e a "Lady Vengeance", apesar de essa ser uma que eu cortaria sem hesitar. Mas não, a pior cena do filme, e que também devia ter sido cortada, ou pelo menos muito suavizada, é uma que envolve uns miúdos... É um dos momentos mais impressionantes que já vi em cinema ou televisão. É impressionante de mais. Nem dá sequer para descrever a carga emocional negativa da cena. Posso dizer-vos que para mim foi impossível não chorar, e mesmo agora, só de relembrar... Nem sei onde é que foram arranjar miúdos tão convincentes.

Portanto, fica o aviso. Se não gostam de ver crianças em situações perigosas/ violentas/ macabras, mais vale não verem o filme. Não vale a pena, porque o filme não é nenhuma maravilha por aí além, e vão ficar com aquelas imagens gravadas na memória para sempre.

Só para acabar com qualquer coisa positiva: é giro ver tofu em filmes.

7 /10 (Nota inflacionada pela cinematografia)

segunda-feira, abril 23, 2007

A Noite dos Mortos Vivos (1968)

O clássico dos clássicos filmes de zombies. A Noite dos Mortos Vivos de George A. Romero. Deixem que vos diga, o filme é excelente. Se ainda não viram não sei de que é que estão à espera.

A ideia base do filme é muito simples. Há mortos vivos lá fora, e eles gostam de carne humana. Então um grupo de algumas pessoas refugia-se numa casa isolada para tentar escapar-lhes. Até pode não parecer - eu acho que parece - mas o filme mete medo. Mete mesmo medo. Aqueles mortos tão lentos... E aquelas mãos pela janela... E são tantos... Todos tão lentos... Há qualquer coisa nesta ideia que me dá arrepios. E pesadelos.

Mas para além de cumprir o objectivo de um filme de terror, meter medo, A Noite dos Mortos Vivos é também um filme muito inteligente. Há um tom de crítica à situação da época, e o final... O final é interessante.

Gostei particularmente da primeira cena, não estava à espera que as coisas começassem logo. É giro ir descobrindo tudo (tudo?) com os protagonistas. Não sei bem se gostei das cenas com os zombies porque, bem, a verdade é que metem medo.

Depois de meia hora de filme lembrei-me que afinal já tinha visto isto, mas numa versão a cores. A preto e branco é melhor. E a preto e branco a cena do banquete zombie é mais fácil de aguentar...

Para ilustrar o post escolhi o cartaz espanhol porque "la noche de los muertos vivientes" tem piada, e porque a caveira que está dentro da cova me faz lembrar um macaco e isso dá-me vontade de rir. O cartaz sério está aqui.

9.5 / 10

sexta-feira, abril 13, 2007

Depressão Pós-Extração / Experiment IV



É só para me animar a mim própria... e já agora, para animar possíveis fãs do Dr. House que andem por aí.

quinta-feira, abril 12, 2007

Momento Suntory #44: "Do you have a boyfriend?"


Aqui temos um entrevistador completamente... encantado. Can you blame him?

Vejam este vídeo se:
- querem ver um excelente exemplo de linguagem corporal evidente (2:19)
- sabem quem é o Donald Sutherland
- ainda não viram o clip de Cloudbusting
- gostam do sotaque inglês ("Would you? Sincerely?")
- os outros nomes também vos falham em momentos cruciais
- acham que há possibilidades de virem a ter uma bomba de gasolina no futuro

Soft Spot bullseye: 1:15 e 8:58 até 9:06 Be still my heart.

Pergunta Para Pontos Extra: Onde está a Ofélia de Hoggsmead?

Uma data de coisas

Ando há umas semanas para escrever aqui umas coisas, mas por uma ou outra razão não pûs cá os pés (os dedos?). Então aqui vai tudo o que ainda me lembro, condensadinho num só post.
1) Fui ver uma exposição no Júlio de Matos. Sim, no hospital. Chama-se "Objecto: simulacro" e é a coisa mais sinistra. Aconselho-vos a irem, mas não sozinhos. E especialmente não se o aquela-coisa-a-que-chamara-filme Hostel ainda estiver fresco na vossa memória. É que aquilo é mesmo sinistro e mete medo.
2) Afinal qual é a data de estreia do filme das Tartarugas Ninja? Parem de adiar! Que chatos, pá. Quero ver o filme! Teenage mutant ninja turtles... turtle power!
3) I wake up and he's dead. I wake up and he's alive.
Adorei o filme Premonição. Adorei e pronto. Não quero saber o que diz o imdb ou seja quem for. Se o forem ver, lembrem-se que o título é premonição, não é viagens estúpidas no tempo. Um aplauso para a Sandra Bullock, e outro para Mennan Yapo por uma e outra cena que eu gostei em particular.
4) Também gostei d' O Mundo Encantado de Beatrix Potter. Fofinho. E as paisagens, uau!
5) Já sei que vou levar uma pedrada por dizer isto, mas o Departed não é um filme assim tãaaaao maravilhoso. Muito grande = cenas desnecessárias.
6) Já viram o concerto da Madonna, Confessions on a Dance Floor? Recomendo, recomendo, recomendo muuuuuito!! Impossível não adorar. <333
Um dos meus momentos preferidos aqui (Isaac) , e outro aqui (Erotica/ You Thrill Me) . E para quem não percebeu a controvérsia (controvérsia estúpida, a bem dizer), pode ver a cruz em Live to Tell.
7) Malta, leiam O Perfume. E se vos apetecer uma dose de Girl Power, recomendo A Papisa Joana.
Agora estou numa de Brontë (Jane Eyre) e depois acho que vou para Virginia Woolf. Sugestões?
8) Ora bem, havia outra coisa que eu queria dizer... O que é que era?

Salvador Dalí: departed.

Sim, eu admito: tenho medo de ir ao dentista. É tudo uma questão de expectativas. Fui lá 3 vezes para tirar dentes do siso, certo? Pois da primeira eu ia super tranquila, sem medo, sem nervosismo. Era só ir ao dentista. Que mal é que isso tem? Mas cheguei lá e foi o que foi; fiquei traumatizada. Da segunda vez, estava preparada para o pior, e não foi tão mau. Claro que foi péssimo na mesma, mas não tão mau. E agora desta vez...

Eu ia mais ou menos calma. Era só um dente, era em cima (são mais fáceis, ao que parece), e a última vez tinha sido mais suave. Tudo apontava para um sofrimento menor. Mais uma vez, foi tudo contra as expectativas. Foi horrível! E quando digo horrível, quero mesmo dizer o-pior-de-sempre. Imaginem a pior coisa do mundo; foi assim que foi. No final tremia por todos os lados e só me apeteceu chorar, mas estava demasiado abalada para conseguir fazer isso sequer.

Aquilo é mesmo violento. A força toda que ele fez, nem sei como é que não me partiu o maxilar. E aqueles sons...! Acho que o pior são mesmo os sons. Se nunca ouviram um dente vosso a partir, considerem-se abençoados.

Normalmente guarda-se o melhor para o fim, não é? Este era mesmo o melhor dente. Raízes enormes. Cada uma virada para seu lado. Ouch. O espanto na voz do dentista: "Surreal! Este dente dente é surreal! Olha, Filipa: Salvador Dalí." Era um dente mesmo esquisito. Tinha logo que ser meu?!

Se eu tivesse um desejo só acreditem que era nunca mais ter que ir ao dentista fazer coisas horríveis destas. Aceito ir lá para ele me olhar para os dentes e dizer que está tudo bem, mas mais que isso não quero...