domingo, dezembro 24, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Prémios da Corrida Eleitoral
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Ignorance is not bliss.
Publicado por SuntoryTime @ 22:33 4 voz(es)
Marcadores: Libertação Animal, Thumbs Down
domingo, novembro 26, 2006
Machadinha
Ah ah ah minha machadinha
Quem te pos a mão sabendo que és minha?
Quem te pos a mão sabendo que és minha?
Sabendo que és minha, também eu sou tua
Sabendo que és minha, também eu sou tua
Salta machadinha p'ro meio da rua
Salta machadinha p'ro meio da rua
No meio da rua não hei-de eu ficar
No meio da rua não hei-de eu ficar
Hei-de ir à roda escolher o meu par
Hei-de ir à roda escolher o meu par
Mas a verdadeira questão é: porque é que eu vim o caminho todo até casa com a machadinha na cabeça?
Publicado por SuntoryTime @ 12:31 8 voz(es)
Marcadores: Conversa da Treta, wtf?
terça-feira, novembro 21, 2006
Imperdível
AVISO: Este vídeo provoca gargalhadas sonoras e sentidas. Não é aconselhável a quem esteja no trabalho/ faculdade/ espaço público à escolha, a não ser que gostem de ser o centro das atenções.
segunda-feira, novembro 20, 2006
sábado, novembro 18, 2006
Momento Suntory #38
Watch this.
Publicado por SuntoryTime @ 18:16 2 voz(es)
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terça-feira, novembro 14, 2006
O Nevoeiro
Fiquei a olhar pela janela, encantada. O nevoeiro está tão perfeito que é fácil imaginar zombies e outras criaturas malvadas a sair ali de dentro, coisas estranhas, fantasmas,... Se alguém já viu O Nevoeiro, de John Carpenter, sabe do que é que eu estou a falar.
O resto do ambiente também ajuda. Sozinha em casa, luzes apagadas... E o toque de mestre: lá fora, algures no meio deste nevoeiro todo, estão dois gatos assanhados com qualquer coisa...
Se nunca mais souberem nada de mim é porque o nevoeiro me engoliu.
Publicado por SuntoryTime @ 18:00 5 voz(es)
Marcadores: Hammer Horror
quarta-feira, novembro 08, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
Momento Suntory #37: Culto
Marie Antoinette.
Podia escrever um longo post sobre a genialidade deste filme, dissertar sobre a deliciosa experiência que é vê-lo, sobre o talento indiscutível de Sofia Coppola ou sobre Kirsten Dunst que conquistou oficialmente o meu coração. Podia falar sobre sapatos, bolos, bailes de máscaras, ópera e vestidos, leques, festas, sobre Versailles, sobre os jardins...
Publicado por SuntoryTime @ 23:07 4 voz(es)
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terça-feira, outubro 24, 2006
domingo, outubro 22, 2006
A feira de Scarborough
domingo, outubro 15, 2006
Cheia de Graça
Lição #1: Acidentes de guarda roupa e como resolvê-los da melhor maneira possível.
(A música chama-se The Wedding List)
quinta-feira, outubro 12, 2006
terça-feira, outubro 10, 2006
Por onde andas, Sebastião?
Que piada tem entrar numa igreja quando já se sabe que lá dentro não se vai encontrar o S. Sebastião? E que graça tem ver um filme ou ler um livro sabendo de antemão que não há ali uma única referência a ele?
The spice of life. Tudo é mais emocionante quando há a possibilidade de S. Sebastião saltar sabeDeus de onde para se meter na nossa vida. O S. Sebastião é um bocado como a Coca-Cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Sebastião, por favor reconsidera e volta para mim. Já não sei viver sem um mártir à perna.
Follow-up de Sebastião, Sebastião, porque me persegues?
Publicado por SuntoryTime @ 23:21 0 voz(es)
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sábado, setembro 30, 2006
Momento Suntory #35: On Love
Um post para todos aqueles que já foram a um bar em Berlim, ou a outro sítio qualquer, noutra cidade qualquer, e se perderam de amores. Sabem que é a sério. E sabem que é para sempre.
*
The Saxophone Song
Kate Bush
You'll find me in a Berlin bar,
In a corner brooding.
You know that I go very quiet
When I'm listening to you.
There's something special indeed,
In all the places where I've seen you shine, boy.
There's something very real in how I feel, honey.
It's in me,
And you know it's for real.
Tuning in on your saxophone.
Doo-bee-doo-bee-doo...
The candle burning over your shoulder is throwing
Shadows from your saxophone,
A surly lady in tremor.
The stars that climb from her bowels,
Those stars make towers on vowels.
You'll never see that you had all of me.
You'll never see the poetry you've stirred in me.
Of all the stars I've seen that shine so brightly,
I've never known or felt in myself so rightly
Publicado por SuntoryTime @ 12:46 0 voz(es)
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segunda-feira, setembro 25, 2006
Please... don't.
Publicado por SuntoryTime @ 20:50 1 voz(es)
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Nova Teoria Universal
Indiscutível e irrefutável.
As mulheres cantam melhor que os homens.
Publicado por SuntoryTime @ 20:48 6 voz(es)
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sábado, setembro 23, 2006
Momento Suntory #34
Watch for a change in the wind
Publicado por SuntoryTime @ 22:30 2 voz(es)
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Contacto
O meu e-mail novo:
suntorytime@iheartpeta2.com
=D
Publicado por SuntoryTime @ 11:08 0 voz(es)
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quarta-feira, setembro 20, 2006
Por Toutatis, este Papa é louco!
“'Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali só encontrará coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega'.
Após ter atacado deste jeito, o imperador argumenta, então, pormenorizadamente, por que a propagação da fé através da violência é absurda. Ela está em contradição com a essência de Deus e da alma. “Deus não tem prazer no sangue”, diz ele, “e agir de forma irracional contraria a essência de Deus. A fé é fruto da alma, não do corpo. Quem, portanto, pretende conduzir alguém à fé, precisa da habilidade do bom discurso e de um raciocínio correto, mas não de violência e ameaça… Para convencer uma alma sensata, necessita-se não de seu braço, não de instrumentos de agressão nem de outros meios pelos quais se pode ameaçar alguém de morte …”
Mais tarde o Papa veio dizer que as suas palavras devem ser lidas em contexto, e que neste caso as palavras não eram dele mas sim de um tal imperador, e serviam apenas para ilustrar a sua ideia da Fé e da Razão.
Mas será que este Papa não pensa? No mundo de hoje, será que era memso necessário ir buscar um exemplo que se referisse de forma tão directa a Maomé e ao Islão? "Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali só encontrará coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega." Mas é preciso ser-se muito intelectual para ver que isto é um insulto?
O Papa é responsável pelas suas acções. Queria fazer o seu discurso, muito bem, que o fizesse. Queria dar exemplos, muito bem, que os desse. Mas tinha mesmo que ir buscar uma citação claramente insultuosa (e incendiária, nos dias de hoje)? Se queria um exemplo de espalhar a Fé pela espada, porque é que não foi buscar uma das muitas conversas sobre as cruzadas, ou sobre a Inquisição? Ou será que essas coisas estavam bem porque foram feitas em nome do Príncipe da Paz, Salvador Jesus e não em nome de um "falso profeta", Maomé? O Islão está cheio de coisas más e desumanas exactamente na mesma proporção que o Catolicismo. O Mundo não esquece a Inquisição.
Bento XVI, tu cura-te. O circo a arder não é assim tão bonito.
Publicado por SuntoryTime @ 13:02 0 voz(es)
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segunda-feira, setembro 18, 2006
Hail Kate, Full of Grace
Hail Kate,
Full of grace,
The Muses art with thee.
Blessed art thou among artists,
and blessed is the fruit of thy Soul,
Music.
Oh Kate,
Musical Genious,
Keep entretaining us now,
And will you please tell us how to have such nice hair?
Amen.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Momento Suntory #33
Mrs. Kendal: Why, Mr. Merrick, you're not an elephant man at all.
John Merrick: No?
Mrs. Kendal: No... you're Romeo.
O Homem Elefante, David Lynch (1980)
Publicado por SuntoryTime @ 21:20 1 voz(es)
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quarta-feira, setembro 13, 2006
Holy Nudity
Ao ver esta pintura, uma pessoa não pode deixar de comentar:
Publicado por SuntoryTime @ 12:14 2 voz(es)
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terça-feira, setembro 12, 2006
Catholic Matchmaker
Publicado por SuntoryTime @ 14:31 2 voz(es)
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Há pessoas doentes.
Este mundo está perdido. Não há salvação possível. Não falo de malta doida que desvia aviões, nem macacos que se julgam presidentes dos estados unidos, nem mesmo de gente que acha mesmo que as plantas têm sentimentos. Não, há algo muito pior, algo que é verdadeiramente obra da Besta.
São CÃES a jogar PÓQUER. Cães! A jogar póquer! E a fazer batota!!
Como é que o mundo não há-de estar como está?
Publicado por SuntoryTime @ 00:23 3 voz(es)
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quarta-feira, setembro 06, 2006
Roaring and full of voices
Till last, a ninth one, gathering half the deep
And full of voices, slowly rose and plunged
Roaring, and all the wave was in a flame
(Alfred Tennyson)
Lagar Sangrento
Ontem li uma coisa:
- Porque é que as tuas vestes estão vermelhas, e a tua túnica como quem pisa no lagar?
- Trabalhei sozinho no lagar, e ninguém me ajudou. Pisei os povos com a minha ira, esmaguei-os com o meu furor. O seu sangue salpicou-me as vestes, com ele manchei as minhas roupas. (3 Is 63, 2-3)
Surgiu uma imagem na minha mente. Um gigante musculado trabalhava num lagar, pisando pessoas como se fossem uvas. Ouviam-se alguns gritos, mas não por muito tempo porque ele lhes esmagava as cabeças com os pés, e o sangue saltava para todos os lados. A roupa branca do gigante todo-poderoso não tinha já um centímetro da sua cor original, toda ela era vermelha de sangue. Também o seu rosto estava vermelho do esforço e da raiva, e do sangue que o tinha salpicado.
No lagar já só havia uma espécie de sopa de entranhas, mas ele continuava a pisar de um lado para o outro, a pisar o que restava dos coitados que tinha ali condenado.
Depois fartou-se. Saiu do lagar, foi tomar banho, perfumou-se e levou a namorada a comer lagosta.
Publicado por SuntoryTime @ 16:23 3 voz(es)
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quinta-feira, agosto 31, 2006
All the love
Interviewer: Many critics have compared you to Kate Bush.
Tori Amos: Yes, but I think that has nothing to do with my songs, just my voice. They hear these high sounds (sings) and immediately think of Kate Bush.
I: But your song concepts are completely different.
T: Yes, she works with other structures. But her songs are very original, and that's what matters. -- Tori Amos; Keyboards Magazine (German), Jun 1992
Já sei que CD vou comprar a seguir. (E não, quando digo comprar não quero dizer sacar da net.)
Juro, dava anos da minha vida para saber cantar. ...acho que vou aprender a tocar um instrumento qualquer. É o mais próximo que há, não é.
domingo, agosto 27, 2006
He has the heart of a little boy
...and he keeps it in a jar on his desk.
Publicado por SuntoryTime @ 12:09 1 voz(es)
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sábado, agosto 19, 2006
Momento Suntory #32
Publicado por SuntoryTime @ 12:04 2 voz(es)
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sábado, agosto 12, 2006
Drácula de Bram Stoker
Publicado por SuntoryTime @ 23:01 2 voz(es)
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quarta-feira, julho 26, 2006
Momento Suntory-a-mais-nessa-cabeça
Publicado por SuntoryTime @ 23:39 3 voz(es)
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quarta-feira, julho 19, 2006
Back to Addiction
Este jogo é a mais perfeita obra do Demo. É a conjunção de todas as forças negras deste mundo e do outro, preparadas para arrebatar os inocentes que se deixem apanhar nesta teia de vício e obsessão.
Harvest Moon agarra a sua vítima pelo colarinho e não a deixa escapar. Não tarda a consumir a sua vida, invadir a sua alma e conquistar total submissão. Qualquer paixão anterior é apagada como se de algo insignificante se tratasse e substituída por este Poder que é Harvest Moon. Os pensamentos normais e remotamente produtivos cessam a sua existência e todas as preocupações da vida tal como era conhecida são abolidas no espírito recém-capturado.
Se antes O Grande Mistério era saber o que é a Verdade, agora a Pergunta Sem Resposta é diferente: Será melhor ter 20 vacas, 10 vacas e 10 ovelhas ou 20 ovelhas?
As pequenas coisas do dia-a-dia como o almoço e o jantar são substituídas por outras mais importantes: dei comida às galinhas? Escovei o cavalo?
E se outrora tirávamos algum prazer em manter conversas com aqueles que partilham o nosso espaço, agora perguntamo-nos de que nos servem eles se não sabem sequer dar a sua opinião sobre as melhores sementes para plantar na Primavera.
Harvest Moon, como qualquer criação perfeita da Besta, não é o que aparenta ser. Se à primeira vista parece um jogo básico e inocente sobre a gestão de uma quinta, rapidamente se revela como algo muito maior que isso. O que parecia ser "coisa de criança" não demora a instalar-se no centro da vida do jogador, seja ele criança ou adulto, consumindo-o por inteiro.
Mas que interessa tudo isto? Somos como os escravos que amam os seus senhores. Somos os escravos que amam o seu senhor.
Pensavam que eu gostava de Sims? Desenganem-se. Eu gosto é de Harvest Moon.
Publicado por SuntoryTime @ 20:57 1 voz(es)
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sexta-feira, junho 02, 2006
Frequências & Exames & Demónios
And see it working for them.
And so I want to join in,
But then I find it hurts me.
Some say that knowledge is something sat in your lap.
Some say that knowledge is something that you never have.
I see the people happy,
So can it happen for me?
'Cause when I am unhappy,
There's nothing that can move me.
Some say that knowledge is something that you never have.
Some say that knowledge is something sat in your lap.
Some say that heaven is hell.
Some say that hell is heaven.
I must admit, just when I think I'm king,
(I just begin.)
Just when I think I'm king, I must admit,
(I just begin.)
Just when I think I'm king,
(I just begin.)
I've been doing it for years.
My goal is moving near.
It says, "Look! I'm over here."
Then it up and disappears.
I want to be a lawyer.
I want to be a scholar.
But I really can't be bothered.
Ooh, just gimme it quick, gimme it, gimme gimme gimme gimme!
Hey, I get the break,
Hey, I'm gonna take it all--
(I just begin.)
When I'm king--
(-- just begin.)
In my dome of ivory,
A home of activity,
I want the answers quickly,
But I don't have no energy.
I hold a cup of wisdom,
But there is nothing within.
My cup, she never overfloweth,
And 'tis I that moan- and groaneth.
Some grey and white matter,
"Give me the karma, mama!"
I'm coming up the ladder,
"A jet to Mecca,"
I'm coming up the ladder,
"Tibet or Jeddah,
Up the ladder...
"To Salisbury,
A monastery,
The longest journey,
Across the desert,
Across the weather,
Across the elements,
Across the water!"
quarta-feira, maio 24, 2006
Soft Spot
* Ver a Madonna aparecer em palco ao som de Vogue, mesmo à frente dos meus olhos. - Be still my heart.
* E ele disse,"shalom!"
* "Mana!" *abraço* - Acho que este é o melhor (:
* Back home they'd call me dirty - Em vez deste podia ter escolhido uma centenas de outros, todos equivalentes, mas como este foi o que andou à volta do soft spot hoje fica aqui imortalizado. dirty... Crystal Voice with an accent. (:
* O quinto fica em aberto, pela simples razão que não me apetece escrevê-lo. Se têm reclamações falem com o Supervisor.
terça-feira, maio 16, 2006
Momento Suntory #31
Bill Murray: Nem lhe sei dizer. Vejo-os andar pela casa fora, mas nunca me lembro dos nomes deles. Sei quem são quando falam comigo, mas, fora isso, não faço ideia.
Publicado por SuntoryTime @ 19:19 4 voz(es)
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quarta-feira, maio 10, 2006
Didgeri-didgeri-doo where are you?
O efeito secundário de tudo isto é que fiquei possuída por uma vontade incontrolável de tocar digeridu. Apeteceu-me mesmo ir para o meio do mato soprar para dentro de um tubo de madeira como se a Vida fosse só aquilo. Impossível? Talvez. O que vale é que tenho a sorte de ter um subconsciente muito competente. "Tocar digeridu?" disse ele quando se apercebeu deste meu desejo. "No problemo."
E nessa noite em sonhos apareceu-me a Kate, God herself, para me dar uma aulinha prática no meio de umas ruínas. Não teve grande lógica, porque quem toca é o Paddy, não é a Kate, mas pronto, foi simpático da parte do Grande Produtor de Sonhos que mora na minha cabeça. Um dia destes faço-lhe uns biscoitos para retribuir a atenção.
Publicado por SuntoryTime @ 22:54 10 voz(es)
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quinta-feira, maio 04, 2006
História! História! HIstória!
O argumento dessas pessoas que andam a pedir que eu lhes vomite nos sapatos é que História é de Portugal e "estória" é tipo o Capuchinho Vermelho. "Tipo, story and history!"
Eu digo-vos o que é "estória". "Estória" é uma palavra velha, que um parvo qualquer decidiu tentar ressucitar e que agora virou moda. Esse parvo achou que o Português estava a precisar muito de uma palavra "nova" para distinguir a História de um mero conto, já que a super língua Inglesa faz essa distinção. De facto o Inglês tem story e tem history. Assim sendo, todas as línguas do mundo devem imitá-lo, para serem também perfeitas como o Inglês é perfeito.
Bela treta.
As línguas são como são, e são todas diferentes. Será que agora os russos devem inventar uma palavra para "o" só porque nós, e os ingleses também, a usamos? E será que agora o Perfeito Inglês deve arranjar palavras para o feminino e masculino de todas as coisas, como nós temos no Português?
Eu nem sequer percebo porque é que todos idolatram o Inglês. Sim, é a língua mais falada. Sim, tem a sua beleza. E claro, faz a distinção perfeita entre story e history. Mas tem uns sete tempos verbais a menos que o Português, e que dizer de uma língua que nem sequer faz a distinção entre estar (be here) e ser (be vegetarian)?
Se o que querem é uma distinção clara, então fiquem caladinhos porque já a têm e sempre a tiveram. História é de Portugal, história é da Cinderela. Será que a maiúscula não chega? Será que é mesmo preciso ir buscar aquela aberração, ou será que o contexto da frase não é suficiente para se saber de que tipo de história é que se está a falar?
"Eu leio histórias." "Vou contar-te uma história." "Quero saber essa história." "Os jornalistas escrevem histórias."
E não quero saber do Nelson para nada. Ele que vá aprender a escrever Português primeiro e depois conversamos.
Publicado por SuntoryTime @ 21:22 15 voz(es)
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quarta-feira, maio 03, 2006
This album was made to be played loud.
The Dreaming. Um album tão bom que quase duvido da sua existência. É tão perfeito que só pode ser produto de um delírio.
"Uh oh. Uh oh."
The Dreaming é surreal. A primeira vez que se ouve é uma experiência inesquecível. Eu estava num estado intermédio entre espanto, suspresa (porque tudo em The Dreaming é inesperado) e completa adoração. Mindblowing, como dizem os ingleses. Até desejo nunca o ter ouvido só para o poder ouvir pela primeira vez outra vez.
"Harm is in us, but power to arm."
Sim, The Dreaming é bom. É muito bom. Foram os 13 euros mais bem gastos da minha vida.
Toda as pessoas do mundo deviam ouvir este album. Quando eu ganhar o Euro Milhões ofereço uma cópia a toda a gente que conheço.
"I want it all!"
Fico por aqui. Vou ouvir The Dreaming. Loud.
"GET OUT OF MY HOUSE!"
É uma chave que ela tem na boca. Vai passá-la ao Houdini com um beijo...
sexta-feira, abril 28, 2006
Mais uma!
Publicado por SuntoryTime @ 23:02 5 voz(es)
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Eu acho...
...que o Rodrigo Guedes de Carvalho é bem giro.
Sim, esta opinião merece um post só para ela. Aqui está.
Publicado por SuntoryTime @ 22:59 8 voz(es)
Marcadores: Conversa da Treta
Momento Suntory #27, 28, 29 & 30
terça-feira, abril 25, 2006
"I am Healthcliff."
Publicado por SuntoryTime @ 12:32 2 voz(es)
Marcadores: Beloved, You Said It Brother
segunda-feira, abril 24, 2006
O_O
Pois hoje sonhei com o Papa. Sim, o Ratzinger. O Bento XVI. Esse mesmo. Sonhei que ele vinha a minha casa, todo cheio de pompa, com aquela roupita de Papa e tudo. Vinha dar-me um conjunto de colheres de prata... e aproveitava para benzer a casa toda e andar a enchê-la com aquele fumito que se espalha nas igrejas às vezes. E, já que lá estava, fazia uma homiliazita também, coisa que a minha avó apreciou bastante.
Digam-me: eu sou doida, não sou? O Papa a oferecer-me colheres... Acordada não me lembraria desta!
Publicado por SuntoryTime @ 23:22 5 voz(es)
Marcadores: Conversa da Treta, Vida e Obra d'O Grande Produtor de Sonhos
domingo, abril 23, 2006
quarta-feira, abril 19, 2006
Momento Suntory #26: The Ninth Wave
Till last, a ninth one, gathering half the deep
And full of voices, slowly rose and plunged
Roaring, and all the wave was in a flame
(Alfred Tennyson)
Segundo a mitologia celta, a terceira onda é mais poderosa que as duas que a precedem. A terceira onda do terceiro conjunto de ondas (3x3), a Nona Onda, é a mais poderosa de todas. Esta Onda é a fronteira entre este mundo e o outro; para além dela está o oculto.
"Nove poderes de nove flores,
Nove poderes em mim combinados;
Nove botões de plantas e árvores...
Longos e brancos são meus dedos,
Como a nona onda do mar."
(Hanes Taliesin)
The Ninth Wave, lado B (na altura havia lado B) de Hounds of Love (Kate Bush), é uma sequência genial de sete faixas. And Dream of Sheep, Under Ice, Waking the Witch, Watching You Without Me, Jig of Life, Hello Earth, The Morning Fog. The Ninth Wave é Arte como nunca se ouviu. Disse Doug Alan: "If both sides of the album were as good as the B side, I wouldn't be writing this article now, though, because I would have suffered from immediate massive coronary failure...."
Era uma vez um bar. Era um bar muito especial, onde Charlotte e Bob e muitos outros se encontravam e bebiam Suntory. Mas um dia veio a Nona Onda, enorme e ardente, e engoliu esse bar. Todas aquelas pessoas, objectos, copos e garrafas foram digeridos pela Onda, misturando-se com outras pessoas, objectos e fantasias que também andavam às voltas dentro dela.
O bar, que foi durante mais de um ano palco de muitos bons momentos, já não existe de facto, mas viverá para sempre dentro da Nona Onda. Dizem até que quem se aproxima consegue ouvir sussurada a eterna frase (for relaxing times...) e que a própria água tem um sabor característico. Sabe a Suntory (ou seja, a ice tea de pêssego).
Publicado por SuntoryTime @ 18:09 4 voz(es)
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